Páginas

sábado, 18 de outubro de 2014

Lula chama Aécio de "grosseiro" e "filhinho de papai"

Portal Terra
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, durante comício na manhã deste sábado em Belo Horizonte, duros ataques ao senador Aécio Neves (PSDB), adversário da presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno da eleição presidencial. O evento reuniu militantes e eleitores na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, região leste da capital mineira. Lula estava acompanhado de deputados eleitos pelo Partido dos Trabalhadores, sindicalistas, representantes de movimentos sociais e do governador eleito, Fernando Pimentel. 
Na ocasião, Lula chamou o candidato tucano, de "moço vingativo" e "filhinho de papai," que age com grosseria e desrespeito para com a presidente Dilma, como teria acontecido, na avaliação do ex-presidente, no debate da última quinta-feira no SBT: "Eu vejo que o cidadão a toda hora fica espezinhando a Dilma. Eu disputei muitas eleições nesse País, eu nunca vi um cidadão faltar tanto com o respeito com uma presidenta quanto o nosso opositor está fazendo," avaliou.
"Eu não tinha coragem de ser grosseiro com o Collor, eu não tinha coragem de ser grosseiro com o Serra, eu não tinha coragem de ser grosseiro com o Alckmin, nas eleições que eu participei e nas eleições que eu perdi contra o Fernando Henrique Cardoso. Pega uma palavra minha chamando o candidato de mentiroso. Pega uma palavra minha chamando o candidato de leviano. O comportamento dele não é de um candidato com responsabilidade, o comportamento de um filhinho de papai que sempre acha que os outros sempre têm que fazer tudo para ele, que olha com o nariz empinado," disparou. 
Lula afirmou ainda que Aécio Neves age desta forma porque Dilma é mulher: "Eu não sei se ele teria coragem de ser tão grosseiro se o seu adversário fosse um homem. E não só porque a Dilma é mulher, porque é avó, mas sobretudo porque o cargo que ela ostenta é o de presidente da República desse país," continuou.
"Eu fico imaginando o comportamento desse cidadão que de vez em quando parece um fidalgo. Quando a Dilma perguntou do bafômetro, ele falou - é porque eu não tinha carteira - ora, o bafômetro não é para medir se tem carteira ou não. O bafômetro não cheira a carteira de motorista, cheira álcool. Sabe qual é a tática dele? A tática dele é a seguinte, de partir para a agressão - como eu não tenho experiência de vida , eu vou partir para agressão, meu negócio com mulher é partir para a agressão," ironizou.
"Se ele trata a presidenta da República desse jeito, eu fico imaginando quando ele encontrar a Bia (presidente do Sindicato dos Professores da Rede Estadual de MG, que também discursou atacando o ex-governador mineiro) carregando uma faixa defendendo os professores, ou quando ele encontrar um carregador de papel reivindicando algo," afirmou, para em seguida evocar o passado dos dois presidenciáveis para diferenciá-los: " Onde estava Aécio quando Dilma estava presa durante a ditadura? Onde estava esse moço? O primeiro emprego do Aécio, vou contar a vocês, foi ser assessor do pai que era deputado eleito em BH, e ele foi assessorar o pai em Minas, não? Foi assessorar no Rio de Janeiro, onde ele morava. Era o melhor emprego do mundo, assessorar o pai do Rio de Janeiro," cutucou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário