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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Padre tem carro incendiado na Vila de Ponta Negra


Confusão foi causada por cancelamento de festa na Vila
Há vinte anos é realizado na Vila de Ponta Negra o Arraiá da Florestina. São três dias de festa realizada exatamente em frente à igrejinha da comunidade, de S. João Batista, encravada no meio da Vila. É aquela onde fica o fim de linha dos ônibus de Ponta Negra.
Pois bem. Recebi pelas redes sociais manifestações favoráveis e contrárias à festa. Quem é a favor diz que é uma festa tradicional, e tal, que anima a comunidade, e tal. Quem é contra diz que a festa é um incômodo pra maior parte da comunidade e que só serve mesmo pro pessoal encher o rabo de cachaça e criar confusão.
O fato é que o padre João Maria, da igrejinha da comunidade, se posicionou contra a festa, principalmente ali no pátio do templo.
Na sexta-feira à noite a festa estava montada, tudo organizado, algumas pessoas se emperiquitando para a curtição, os comerciantes arrumando as barracas, quando chegou uma fiscalização a pedido do Ministério Público e desmontou o fuzuê. A festa, que iria até este domingo, foi cancelada.
Não quero entrar no mérito da questão sobre o cancelamento. Não estive lá, não conheço o fato de perto. Não sei quem solicitou o cancelamento oficialmente, nem quem determinou. Mas o absurdo é que depois que a festa foi derrubada vândalos apedrejaram a casa do padre, que fica na mesma pracinha. Ameaçaram invadir o local para linchá-lo e incendiaram o carro do religioso, um Fusquinha que estava na calçada. Injustificável. Uma vergonha e os criminosos devem ser investigados e punidos exemplarmente.
Quanto à realização da festa, dever discutida civilizadamente, com toda a comunidade até que se chegue a um acerto.
Ontem uma equipe de reportagem da TV Ponta Negra esteve no local. Um monte de gente reclamou do cancelamento da festa, mas ninguém quis assumir os atos de vandalismo. E ninguém viu quem cometeu. Ah, tá…
E pra acabar de lascar tudo ainda havia uns papangus que fingem ser líderes comunitários e não servem pra nada. A não ser comer bola de vereador e deputado.
 
Fonte: Jacson Damasceno

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