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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

'Indispensável', PMDB pode dobrar número de governadores no país

BRASÍLIA - Coadjuvante na disputa presidencial, o PMDB do vice-presidente Michel Temer se prepara para conseguir um sólido crescimento país afora. O partido lidera as pesquisas eleitorais para os governos de oito estados e tem boas chances em outros dois, o que poderá levá-lo a ter dez governadores a partir de 2015 — o dobro de seu desempenho em 2010, quando apenas cinco peemedebistas venceram eleições estaduais. Os peemedebistas também contam com um crescimento das bancadas no Congresso, o que reforça seu papel de fiel da governabilidade de qualquer presidente que venha a ser eleito.

O PMDB tradicionalmente foca nas eleições estaduais, mesmo que integrantes do partido venham tentando ao longo dos últimos anos entrar na disputa ao Palácio do Planalto. A última vez que o PMDB teve candidato a presidente foi em 1994, há exatos 20 anos: Orestes Quércia, que ficou em quarto lugar. Em 2010, unificado em torno da inédita aliança nacional com o PT, o PMDB teve o pior desempenho estadual desde a redemocratização, com cinco governadores eleitos, desempenho igual ao do PT. Os tucanos chegaram a oito governadores e o PSB, sob a liderança de Eduardo Campos, elegeu seis governos estaduais
Agora, o PMDB lidera em estados como o Rio de Janeiro, com Luiz Fernando Pezão; o Ceará, com o senador Eunício Oliveira; o Amazonas, com o líder do governo no Senado, Eduardo Braga; o Rio Grande do Norte, com o presidente da Câmara, Henrique Alves; e no Pará está em empate técnico com o atual governador, o tucano Simão Jatene, que segue numericamente à frente.


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