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domingo, 11 de janeiro de 2015

Estação dos preços altos nas praias do Rio Grande do Norte

Uma água de coco a três reais e cinquenta centavos. Uma garrafinha de água mineral por três reais. Um refrigerante em lata por quatro. E um suco a seis reais! 

Achou caro? Pois saiba que essa é a média de preços que você vai encontrar na maioria das praias potiguares agora na alta estação – período em que o litoral fica lotado, com muitos turistas – e os comerciantes, claro, aproveitam para faturar o quanto podem.
Quem estiver planejando ir à praia no litoral potiguar para passar o dia é bom prevenir-se: sair com dinheiro ou levar de casa os comes e bebes que vai consumir – o que acabará resultando numa bela economia
Portanto, se estiver planejando ir à praia para passar o dia, é bom prevenir-se. Seja saindo com dinheiro ou levando de casa os comes e bebes que vai consumir – o que acabará resultando numa bela economia. No feriado de Santos Reis, na última terça-feira, 6 de janeiro, passamos em algumas praias para dar uma olhada nos preços de bebidas e comidas e ouvir comerciantes e consumidores. 
Reclamação
A maioria dos potiguares e turistas reclama que tá caro, mas não deixa de consumir. E algumas vezes nem pesquisa outros lugares na mesma praia atrás do melhor preço. 

Numa barraca em Ponta Negra, quatro amigas do Rio de Janeiro desembolsaram, cada uma, 4 reais pela água de coco, quando podiam encontrar o produto em outro quiosque ou com ambulantes a 3 e até 2,50 reais (na praia, o mais barato que encontramos).

A mais falante das amigas, a professora Célia Marcia, concordou que estavam pagando caro, mas, segundo ela, esse custo alto não é só em Natal. “Em todo canto tá assim”, disse a professora, para quem o maior abuso foi o copo de suco de caju a 10 reais na praia de Punaú, litoral Norte do Estado.             
Várias praias
    Em uma semana, Célia e as amigas conheceram várias praias do litoral potiguar, entre elas, Zumbi, Pipa, Pititinga e Camurupim, e puderam experimentar o serviço formal dos restaurantes e o informal da beira de praia.

De uma forma geral, as turistas consideraram “salgado” o preço das comidas, sobretudo dos frutos do mar. “Não era para ser tão caro, já que estamos numa cidade costeira”, observou Célia Maria. Já a amiga Erika Vieira, servidora pública, atentou para a necessidade de uma melhor qualificação da mão de obra.

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