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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Em 2018, Aécio e Alckmin devem disputar candidatura

Com mais de 50 milhões de votos, o PSDB teve a maior votação em eleições presidenciais na história do partido. Mas, apesar do número absoluto, não alcançou os desejados 50% e viu seu candidato, Aécio Neves, ser derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT) na noite deste domingo. Entre as decisões em todo o país, os resultados de dois Estados chamaram atenção. O tucano perdeu em Minas Gerais, seu Estado de origem, onde foi governador por dois mandatos consecutivos e território que era dado como certo na conta do PSDB. Com 99,9% dos votos apurados, Dilma teve 52,41% dos votos válidos em Minas, enquanto Aécio teve 47,59%. O outro Estado é São Paulo, onde o partido ganhou com 64,31% dos votos, enquanto a petista teve apenas 35,69% dos votos válidos.
A vitória em São Paulo e a derrota em Minas deixam em aberto o futuro do partido, que terá que voltar mais uma vez ao projeto de conquistar a Presidência do país. No fim da noite deste domingo, começaram as especulações do que está por vir. Em debate, a colunista do jornal “Folha de S.Paulo” Mônica Bergamo opinou que os votos de Aécio no Sudeste são, na grande maioria, votos anti-PT, que qualquer candidato tucano teria. “Já o (Geraldo) Alckmin está com uma máquina poderosíssima na mão”, declarou, completando que o governador de São Paulo, que já disputou a eleição contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2006, sai como “candidatíssimo” à Presidência.

Dando força ao argumento, o ex-governador de São Paulo José Serra desconversou quando questionado sobre uma possível candidatura de Aécio em 2018. “Vamos pensar no caminho para o PSDB em fevereiro, quando abre o Congresso, ou em janeiro, quando assumem os governadores eleitos.

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