A expectativa de Carvalho é que o novo marco regulatório em discussão para o setor estabeleça diretrizes que permitam medir a eficácia do serviços prestados pelas organizações e a correta aplicação do recurso público.
Os debates sobre o novo marco regulatório foram adiantados devido às recentes denúncias sobre uso indevido de recursos públicos em convênios entre ministérios como o do Esporte e do Trabalho e organizações não governamentais, conforme explicou o ministro.
A onda de denúncias preocupa a diretora executiva da Associação Brasileira das Organizações Não Governamentais (Abong), Vera Masagão, que defende a inclusão no novo marco regulatório de penalidades para organizações que não façam um trabalho sério. “Esse marco deve criar as penalidades para que essas organizações não sejam usadas por políticos para fazer caixa 2 ou fortalecer grupos políticos para fazer convênios sem chamada pública e sem transparência.”
O grupo de trabalho que discute a proposta de uma nova legislação para o setor foi instituído por decreto presidencial em setembro de 2011 e tem até 90 dias para apresentar a proposta ao Legislativo. O grupo contará com a participação de representantes de sete ministérios e sete organizações da sociedade civil.
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