Ex-jogador é embaixador da Copa em Natal e coordenador de eventos da secretaria municipal de turismo // Ídolo, boêmio e agora político, a Bruxa está chegando à sua sexta década inteiro e cheio de planos para o futuro
Luan Xavier // luanxavier.rn@dabr.com.br
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Francisco das Chagas Marinho. "Sou como São Francisco das Chagas, aquele que deixou tudo para ajudar os pobres. Não me incomodo com ninguém, não tenho inveja, não gosto de inimizade", ele define a si próprio. À beira dos 60 anos, Marinho Chagas faz parte de um seleto grupo de potiguares que conseguiu deixar seu nome gravado na história do Brasil. Com a bola nos pés, andou pelo Brasil e conheceu vários países. Hoje, como Embaixador da Copa em Natal e coordenador de eventos da secretaria municipal de turismo, usa do prestígio nacional para divulgar o nome da capital potiguar, uma de suas maiores paixões. "Não queria morar em nenhum outro lugar desse mundo. Prefiro andar a pé na Praia do Meio que de carro nos EUA".
No dia 8 de fevereiro próximo completarão 60 anos do nascimento de Marinho Chagas, considerado um dos melhores laterais-esquerdos do futebol mundial em todos os tempos. Nascido em 1952, o Canhão do Nordeste iniciou sua carreira no futebol no Riachuelo ainda aos15 anos. De lá, veio fazer história no ABC, onde foi campeão em 1970 e ganhou projeção no cenário regional e nacional. Do ABC, fez escala no Náutico antes de ir para o Botafogo, clube que apresentou o craque ao mundo, em 1972.
De cara, Marinho foi vencedor do troféu Bola de Prata, oferecido pela revista Placar aos melhores jogadores do ano. Na oportunidade Marinho dividiu o palco com outro grande ídolo do futebol potiguar, o atacante Alberi, eleito melhor do ano ao lado de Paulo César Caju, do Flamengo, jogando pelo ABC. Novamente vencedor do Bola de Prata no ano seguinte, o auge da carreira de Marinho veio no ano seguinte, com a convocação para a Seleção Brasileira.
Com a camisa canarinho o mundo conheceu o potiguar Marinho Chagas, também chamado de "a Bruxa", em todas as suas facetas: o craque, eleito melhor lateral do Mundial, mostrou a potência de seu chute e de suas ousadas arrancadas pelos lados do campo; o diplomata, capaz de se relacionar com jogadores e dirigentes dos mais diversos países; e o polêmico, que perdeu a cabeça com o técnico Émerson Leão após a derrota por 1 a 0 para a Polônia, jogo que marcou a eliminação do Brasil da Copa.
Com a participação no Mundial, o mundo conheceu Marinho e ele conheceu o mundo. "Eu conheci 118 países. Acho que nenhum outro potiguar andou por tantos países quanto eu", diz. Do Botafogo, jogou pelo rival Fluminense antes de ir para os Estados Unidos. Lá, jogou duas temporadas, uma pelo NY Cosmos e outra pelo FL Strikers. De volta ao Brasil, jogou pelo São Paulo, Bangu-RJ, e retornou a Natal para jogar no América. Daqui, voltou a ganhar o mundo. Novamente nos Estados Unidos, jogou com a camisa do LA Heat. De lá foi para a Alemanha jogar pelo Augsburg, onde encerrou a carreira.
Mais uma vez de volta a Natal, Marinho tentou seguir a carreira de treinador e chegou até a comandar o time do Alecrim, mas não deu prosseguimento. Depois de retomar a vida na capital potiguar, teve problemas com o alcoolismo e chegou a ficar esquecido pela grande mídia. Em 2011 o craque tevevárias complicações de saúde e foi para São Paulo realizar exames e tentar um transplante de fígado. Por sorte, bastou um tratamento. Hoje, aos 59 anos, ele diz que está inteiro. "Não é todo mundo que chega aos 60 anos assim não, ou é?", brinca. Ele lembra, porém, que nada disso teria sido possível se não fossem três pessoas.
FOTO: FÁBIO CORTEZ/DN/D.A PRESS |
De cara, Marinho foi vencedor do troféu Bola de Prata, oferecido pela revista Placar aos melhores jogadores do ano. Na oportunidade Marinho dividiu o palco com outro grande ídolo do futebol potiguar, o atacante Alberi, eleito melhor do ano ao lado de Paulo César Caju, do Flamengo, jogando pelo ABC. Novamente vencedor do Bola de Prata no ano seguinte, o auge da carreira de Marinho veio no ano seguinte, com a convocação para a Seleção Brasileira.
Com a camisa canarinho o mundo conheceu o potiguar Marinho Chagas, também chamado de "a Bruxa", em todas as suas facetas: o craque, eleito melhor lateral do Mundial, mostrou a potência de seu chute e de suas ousadas arrancadas pelos lados do campo; o diplomata, capaz de se relacionar com jogadores e dirigentes dos mais diversos países; e o polêmico, que perdeu a cabeça com o técnico Émerson Leão após a derrota por 1 a 0 para a Polônia, jogo que marcou a eliminação do Brasil da Copa.
Com a participação no Mundial, o mundo conheceu Marinho e ele conheceu o mundo. "Eu conheci 118 países. Acho que nenhum outro potiguar andou por tantos países quanto eu", diz. Do Botafogo, jogou pelo rival Fluminense antes de ir para os Estados Unidos. Lá, jogou duas temporadas, uma pelo NY Cosmos e outra pelo FL Strikers. De volta ao Brasil, jogou pelo São Paulo, Bangu-RJ, e retornou a Natal para jogar no América. Daqui, voltou a ganhar o mundo. Novamente nos Estados Unidos, jogou com a camisa do LA Heat. De lá foi para a Alemanha jogar pelo Augsburg, onde encerrou a carreira.
Mais uma vez de volta a Natal, Marinho tentou seguir a carreira de treinador e chegou até a comandar o time do Alecrim, mas não deu prosseguimento. Depois de retomar a vida na capital potiguar, teve problemas com o alcoolismo e chegou a ficar esquecido pela grande mídia. Em 2011 o craque tevevárias complicações de saúde e foi para São Paulo realizar exames e tentar um transplante de fígado. Por sorte, bastou um tratamento. Hoje, aos 59 anos, ele diz que está inteiro. "Não é todo mundo que chega aos 60 anos assim não, ou é?", brinca. Ele lembra, porém, que nada disso teria sido possível se não fossem três pessoas.
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