A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta sexta-feira (30) o padre Evangelista Moisés Figueiredo, acusado de estupro e atentado violento ao pudor contra seis crianças, sendo cinco irmãos. O padre trabalhava havia dez anos na Igreja São Francisco de Assis, na cidade-satélite de São Sebastião e frequentava a casa dos pais das crianças. De acordo com os menores - cinco meninas e um menino -, os abusos eram cometidos havia um ano.
No momento da prisão, Figueiredo estava na cama com uma mulher nua - a secretária da Igreja São Camilo, onde o padre também trabalhou durante nove anos. Na casa foi encontrada uma cartucheira, calibre 36. O padre negou a acusação de estupro e do atentado violento ao pudor. Afirmou que a arma era de outra pessoa, mas não explicou as razões de ela estar na sua casa. Ele também será acusado por porte ilegal de armas.
As investigações do caso começaram há três semanas, quando uma das mães foi à delegacia denunciar os abusos cometidos contra seus cinco filhos. O pai das crianças trabalha como caseiro numa propriedade próxima da igreja liderada por Figueiredo. A outra criança, uma menina, é filha de um pedreiro que também trabalha e mora na região. "Ele atraía os menores com a promessa de ajudar nos deveres de casa e de pagar R$ 20 reais. O dinheiro nunca foi recebido", afirmou o diretor geral da Polícia Civil do DF, Onofre Moraes.
As crianças afirmaram que os abusos eram cometidos na casa do padre e nas suas casas. "Ele fazia visitas com frequência. Almoçava, era amigo dos pais que também frequentavam a igreja." As crianças disseram ainda que eram ameaçadas pelo padre. "Segundo elas, ele dizia que os pais seriam demitidos. Além disso, ele sempre mostrava a arma que tinha em casa", disse a delegada Valéria Raquel Martirena, que acompanha o caso.
A versão das crianças são coerentes entre si. Elas relataram que o padre, antes do estupro, mostrava um vídeo pornográfico no celular. O telefone foi apreendido e as cenas descritas pelas crianças, reconhecida. O aparelho foi enviado para perícia. Também foi apreendido o computador de Figueiredo. A arma encontrada no momento da prisão confere com a descrição feita pelas crianças.
Ordenado padre em 1993, Figueiredo, de 49 anos, exibia uma atuação marcante na vida eclesiástica. Ele celebrou missas na ala psiquiátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, integrou a pastoral de saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em Brasília, antes de trabalhar na Paróquia de São Francisco de Assis, Figueiredo trabalhou na Igreja São Camilo, instalada numa área nobre de Brasília, Asa Sul. "Não há nenhuma acusação confirmada em outras paróquias. Mas investigações vão continuar", disse o diretor geral da Polícia Civil. Depois da prisão, o padre foi apresentado aos jornalistas. Descalço, com bermuda e camiseta e algemado, o padre não falou com jornalistas.
Figueiredo está com a prisão preventiva decretada. O inquérito deverá ser concluído em dez dias. O Ministério Público terá até dez dias para avaliar se as provas são suficientes para pedir uma ação na Justiça. Ontem, ele estava preso no Complexo da Polícia Civil mas, de acordo com a delegada, ele seria transferido em breve.
A Diocese de Brasília afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que somente irá se manifestar quando os fatos forem esclarecidos. A assessoria de imprensa da CNBB informou que não está definido se o assunto será discutido pelo colegiado na próxima reunião ordinária. Isso somente será feito se houver pedido da diocese do Distrito Federal ou de algum integrante. Por enquanto, de acordo com a assessoria, não há nenhum movimento neste sentido.
No momento da prisão, Figueiredo estava na cama com uma mulher nua - a secretária da Igreja São Camilo, onde o padre também trabalhou durante nove anos. Na casa foi encontrada uma cartucheira, calibre 36. O padre negou a acusação de estupro e do atentado violento ao pudor. Afirmou que a arma era de outra pessoa, mas não explicou as razões de ela estar na sua casa. Ele também será acusado por porte ilegal de armas.
As investigações do caso começaram há três semanas, quando uma das mães foi à delegacia denunciar os abusos cometidos contra seus cinco filhos. O pai das crianças trabalha como caseiro numa propriedade próxima da igreja liderada por Figueiredo. A outra criança, uma menina, é filha de um pedreiro que também trabalha e mora na região. "Ele atraía os menores com a promessa de ajudar nos deveres de casa e de pagar R$ 20 reais. O dinheiro nunca foi recebido", afirmou o diretor geral da Polícia Civil do DF, Onofre Moraes.
As crianças afirmaram que os abusos eram cometidos na casa do padre e nas suas casas. "Ele fazia visitas com frequência. Almoçava, era amigo dos pais que também frequentavam a igreja." As crianças disseram ainda que eram ameaçadas pelo padre. "Segundo elas, ele dizia que os pais seriam demitidos. Além disso, ele sempre mostrava a arma que tinha em casa", disse a delegada Valéria Raquel Martirena, que acompanha o caso.
A versão das crianças são coerentes entre si. Elas relataram que o padre, antes do estupro, mostrava um vídeo pornográfico no celular. O telefone foi apreendido e as cenas descritas pelas crianças, reconhecida. O aparelho foi enviado para perícia. Também foi apreendido o computador de Figueiredo. A arma encontrada no momento da prisão confere com a descrição feita pelas crianças.
Ordenado padre em 1993, Figueiredo, de 49 anos, exibia uma atuação marcante na vida eclesiástica. Ele celebrou missas na ala psiquiátrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo, integrou a pastoral de saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em Brasília, antes de trabalhar na Paróquia de São Francisco de Assis, Figueiredo trabalhou na Igreja São Camilo, instalada numa área nobre de Brasília, Asa Sul. "Não há nenhuma acusação confirmada em outras paróquias. Mas investigações vão continuar", disse o diretor geral da Polícia Civil. Depois da prisão, o padre foi apresentado aos jornalistas. Descalço, com bermuda e camiseta e algemado, o padre não falou com jornalistas.
Figueiredo está com a prisão preventiva decretada. O inquérito deverá ser concluído em dez dias. O Ministério Público terá até dez dias para avaliar se as provas são suficientes para pedir uma ação na Justiça. Ontem, ele estava preso no Complexo da Polícia Civil mas, de acordo com a delegada, ele seria transferido em breve.
A Diocese de Brasília afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que somente irá se manifestar quando os fatos forem esclarecidos. A assessoria de imprensa da CNBB informou que não está definido se o assunto será discutido pelo colegiado na próxima reunião ordinária. Isso somente será feito se houver pedido da diocese do Distrito Federal ou de algum integrante. Por enquanto, de acordo com a assessoria, não há nenhum movimento neste sentido.
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