De acordo com Henriques, "a fragilidade do teste está na coleta, pois não necessariamente os vestígios de pólvora serão encontrados nas mãos de quem efetuou o disparo, muitas vezes pode ser verificado nas roupas ou em outras partes do corpo".
"O lapso temporal entre o evento [incidente] e a coleta e a possibilidade de lavagem das mãos também são fatores importantes para um resultado negativo", afirmou o diretor do DGPTC, lembrando que os peritos coletaram o mCASO
Após os depoimentos na quarta-feira passada, a polícia informou que a estudante Adriene confessou que mentiu e confirmou a versão do atacante Adriano, do Corinthians, sobre o tiro acidental.
O atleta tinha declarado que a própria vítima manuseava a arma quando a pistola disparou. A versão do jogador ia de encontro à da estudante até hoje, pois ela havia dito anteriormente que o corintiano era o responsável pelo tiro em sua mão, sábado de manhã, quando estavam no carro dele.
"Depois da reconstituição ela admitiu que pegou a arma no chão do carro e que disparou sem querer. Ela chorou e disse que estava arrependida, que ficou perdida no meio da confusão e por isso nos deu aquela versão", disse o delegado Fernando Reis, responsável pelo inquérito.
A acareação e a reconstituição duraram quase cinco horas. Por cerca de meia hora o corintiano ficou dentro de sua BMW com Adriene, o tenente da PM reformado Julio Cesar de Oliveira, que dirigia o carro, e de duas das outras três mulheres que o acompanhavam, Andreia Ximenes e Viviane Faria. A perícia realizada pela Polícia Civil do Rio já tinha constatado que o tiro foi disparado do banco traseiro.
Adriene foi submetida a uma cirurgia para reconstrução do dedo indicador da mão esquerda, atingido pelo disparo. Ela recebeu alta no início da tarde da quarta-feira.aterial das mãos de Adriene e de Adriano no hospital.
Nenhum comentário:
Postar um comentário