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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Policial Militar é preso em São Bento acusado de vários homicídios contra homossexuais

O cabo da Polícia Militar José Jorlânio Nunes de Lima, casado, 42 anos de idade, lotado no 12º Batalhão de Catolé do Rocha, porém com atuação na cidade de São Bento-PB e residente em Patos, foi preso na tarde desta quarta-feira (08) acusado de vários homicídios, entre os quais, a maioria praticados contra homosexuais e prostitutas.
Conforme informações do delegado de Homicídios, responsável pelo Inquérito Policial, Hugo Lucena, as investigações sobre os crimes se iniciaram em outubro do ano passado desde que foi divulgada através da imprensa uma suposta prátrica de homofobia na cidade de Patos. A prisão do suspeito aconteceu através de Mandado de Prisão expedido por uma das Comarcas sediadas em Patos e foi executada pela própria Polícia Militar, subsidiada pelo comando geral das regionais, através do coronel Almeida Rosas, que acompanhou os policiais que deram voz de prisão ao acusado na cidade de São Bento.
Cabo Nunes evitou falar sobre as acusações contra ele e disse que só falaria em juízo. O delegado disse que paralelo ao Mandado de Prisão expedido pela Justiça patoense contra o policial, também foi expedido um Mandado de Busca e Apreensão. Ao revistar a casa do acusado os policiais encontraram vasto material pornográfico, além de um carregador de arma de fogo. As suspeitas de homofobia teriam sido através dos crimes praticados contra as vítimas: Deleon Silva Cirilo, Silvanildo de Morais Araújo (dida) e Maria do Carmo Sousa dos Santos (carmecita). José de Arimatéia da Silva (Carol) e José Adailson Marques da Nóbrega (big-big).
Os crimes teriam sido praticados entre os dias 14 e 15 de agosto; 04 e 16 de outubro; 21 de julho; Uma das vítimas, que também é homossexual, que não teve a identidade revelada pelo delegado, sobreviveu ao ataque do suposto “serial killer” (indivíduos que cometem uma série de homicídios com um intervalo entre eles, durante meses ou anos, até que seja preso ou morto). Em depoimento que a polícia vinha mantendo em sigilo o rapaz sobrevivente a tentativa de homicídio contou em detalhes como aconteceu o crime em que foi vítima e acusou veementemente o policial como “o matador de homossexuais na cidade de Patos”.
Fonte: portalpatos

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