Foram cinco anos divididos entre a função de auxiliar e a de técnico interino do Flamengo. Em 2009, Andrade foi efetivado como treinador da equipe e se tornou campeão brasileiro. Mas de lá para cá, a carreira à beira do campo, que começou com o ápice, ainda não decolou. Desde que deixou o Rubro-Negro, em 2010, ele só trabalhou nos meses finais das últimas temporadas por Brasiliense e Paysandu, antes de assumir recentemente o Boavista. Ainda buscando maior visibilidade na profissão, o comandante não descarta no futuro voltar ao cargo de assistente em outros clubes.
Contratado há uma semana pelo Boavista, o ex-volante voltou ao Rio de Janeiro justamente para o clube onde encerrou a carreira de jogador, em 1996, época em que o time ainda se chamava Barreira. Mas esse retorno ainda não tem dado resultado em campo. Em dois jogos, duas derrotas pelo placar de 2 a 1: uma para o América-MG, que custou a eliminação do time na Copa do Brasil, e outra para o Nova Iguaçu, neste domingo, pela quarta rodada da Taça Rio – segundo turno do Campeonato Carioca.Reconhecido pela torcida do Flamengo como um dos ídolos do time campeão mundial em 1981, o ex-volante diz que a identificação com o clube ficou como jogador e garante que trabalharia em qualquer equipe, inclusive nos outros grandes do Rio de Janeiro.
- O Flamengo foi legal e tudo, mas estou em outro momento. Já dei minha parcela lá. Minha história como jogador não vai ser apagada nunca, mas, como técnico, acho que passou. Já joguei no Vasco e, se um dia tiver de trabalhar lá, não teria problema algum. Nem por outros clubes. No fim do ano passado, o Paysandu queria que eu continuasse (no cargo de técnico), cheguei a ser sondado de novo pelo Brasiliense... Todo lugar por onde passei tive a felicidade de ser convidado para voltar - afirmou.
Em busca da primeira vitória no comando do Boavista, Andrade terá pela frente o Madureira, no sábado, às 16h (de Brasília), em Conselheiro Galvão.
- Depende muito de quem, mas voltaria (a ser auxiliar) sem problema nenhum - disse Andrade, que já foi assistente de técnicos como Abel Braga, Ricardo Gomes, Cuca, Celso Roth, Caio Júnior e PC Gusmão, por exemplo, e não considera a opção como um retrocesso na carreira de treinador
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