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quinta-feira, 22 de março de 2012

Para tirar Bruno da prisão

Em entrevista aos jornais OTEMPO e Super Notícia, o advogado Rui Pimenta detalha como fará para tirar o goleiro Bruno da prisão e reafirma que Eliza Samudio está morta. O defensor acusa o amigo do goleiro, Macarrão, de ter cometido o crime por amor ao ex-jogador do Flamengo e ainda diz que Bruno, na verdade, estava encantado por saber que teria um herdeiro.
O senhor esteve no Rio de Janeiro para pedir a liberdade condicional do Bruno (no processo de sequestro, cárcere privado e lesão corporal quando Eliza Samudio ainda estava grávida - nele, Bruno foi condenado a quatro anos e meio de prisão). O senhor está confiante? O Bruno já cumpriu parte da pena e tem bom comportamento, ou seja, não tem por que ele não conseguir a condicional. Eu também pedi que o caso seja transferido para Minas Gerais, para facilitar.
E em relação ao pedido de habeas corpus que está no Supremo Tribunal Federal? Estou esperando o resultado para abril e tenho 99% de esperança de que o Bruno será solto imediatamente e poderá aguardar o julgamento em liberdade. E, solto, ele volta ao futebol. Já existe uma tratativa de recomposição ao Flamengo.
Ele tem treinado? Ele não precisa de um treino forte, segue uma tabela física.
Suas declarações recentes assumem a morte de Eliza. Essa é uma estratégia de defesa? Fui procurado pela família do Bruno para assumir o caso quando ele ainda nem estava preso, mas me neguei porque a história não estava clara. Agora, quando me procuraram de novo, falei com o Bruno: ‘Só vou defendê-lo se for pra falar a verdade, não vou falar que a Eliza ainda está viva porque essa história é um desrespeito à nossa inteligência’. E a verdade, o Bruno já contou no vídeo (gravado no avião quando ele era trazido, preso, do Rio para Minas). Ele disse que o Macarrão é quem devia saber o que ocorreu com Eliza. Eu tenho documentos judiciais e pessoais que mostram essa trama. Só estou aguardando para juntá-los aos autos, provando que Bruno não quis a morte de Eliza nem a constrangeu de sua liberdade.
E por que o senhor não mostrou esses documentos? Porque teria publicidade, e não é a hora. Mas são provas incontestáveis. Uma parte delas está nos autos.
Qual é a verdade então? O Bruno tinha o sonho de ter um filho homem, um herdeiro do talento para o futebol. A Eliza sabia disso. Desde que o bebê nasceu, ele ficou encantado, só que tinha uma série de compromissos financeiros a pagar e, na época, só deu R$ 6.000 para ele, e foi por isso que ela entrou com ação pedindo pensão. Mas o Bruno queria o menino perto dele e ia comprar um apartamento para Eliza, na Pampulha, para que ele pudesse levar o menino para o sítio, jogar bola. Foi por isso que ele pediu ao Macarrão para buscá-la no Rio, para negociar essa compra. Só que a Eliza queria ir para São Paulo para fazer um álbum de fotos. O Macarrão, sem o conhecimento do Bruno, resolveu levar, também, o menor (primo do goleiro) para o Rio. Os dois, com medo de que ela não quisesse vir a Belo Horizonte, intimidaram-na e a machucaram. Mas ela não quis ficar aqui por causa do álbum. Então, o Bruno pediu ao Macarrão que desse R$ 30 mil a ela e a levasse até a rodoviária, para que ela resolvesse seus assuntos, enquanto a Dayanne (Souza, ex-mulher de Bruno), junto da Fernanda (Gomes de Castro, ex-amante do goleiro) cuidariam do bebê.
O que deu errado? O Macarrão não cumpriu a ordem: ligou para o Bola e a levou para a casa em Vespasiano e ela foi morta exatamente do jeito como o delegado concluiu o inquérito e o promotor ofereceu denúncia. Não estou inventando; estou reafirmando os autos.

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