A medida, que passou a ser discutida em 2010 depois de anos de luta das domésticas, deve ser aprovada em definitivo hoje no Senado. Assim que promulgada, a medida exigirá adaptação imediata do empregador, em especial os mais desavisados, em alguns aspectos.
Já outros benefícios decorrentes da equivalência da categoria à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como seguro-desemprego em caso de demissão sem justa causa e auxílio creche para filhos de até 5 anos, dependem de legislação complementar (regulamentação). “A maioria desses benefícios não deve implicar em custo adicional para o patrão, como a remuneração em caso de acidente de trabalho, que será custeada pelo INSS”, completou a especialista.
No entanto, Mário Avelino, especialista em direitos das domésticas e responsável pelo projeto Doméstica Legal, alerta para os rumos que a medida pode causar no futuro, ainda que seja um avanço do ponto de vista social. Afinal, com o aumento de custos para o empregador, demissões devem acontecer. “Estaremos decretando a ‘Lei Áurea no emprego doméstico’, mas somente se a PEC vier acompanhada de uma Medida Provisória desonerando custos”, ponderou.
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