A jovem Amanda Alli, de 19 anos, teria sua terceira tentativa de ingressar num curso de Jornalismo no ensino superior neste sábado (8), mas o trânsito não deixou. A moradora de Pilares, no Subúrbio do Rio, pegou uma carona com a mãe, mas não chegou a tempo na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Zona Norde, onde faria o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os portões foram fechados, pontualmente, às 13h. No meio do caminho, ao perceber que se atrasaria, ela desistiu da carona e pegou um mototáxi. Mesmo assim, não conseguiu.
"Saí de casa, estava tudo parado e o trânsito estava horrível. Minha mãe fez uns caminhos estranhos, no carro. Nunca fiz uma prova em um lugar tão longe da minha casa. Minha mãe vai me matar, ela vai achar que a culpa foi minha", disse ela, que chorou muito.
Barrada na porta e visivelmente emocionada, ela provocou a reação de parentes de vestibulandos que estavam do lado de fora da Uerj. Eles começaram a gritar: "abre, abre, abre". Mas os fiscais não se sensibilizaram e seguiram à risca as ordens do Ministério da Educação. "Eu estava do outro lado da rua, o portão estava aberto. Foi só o tempo de atravessar...", relembra Amanda.
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