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domingo, 16 de novembro de 2014

SAI A SENTENÇA DOS CANIBAIS POR 1ª MORTE EM 2008: confira a pena de Jorge Beltrão Negromonte, Bruna Cristina e Isabel Cristina


O trio de canibais foi condenado, na noite desta sexta-feira (14), por homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio (violação) e ocultação do cadáver de Jéssica Camila da Silva Pereira, 17 anos. O crime ocorreu em maio de 2008. Jorge Beltrão Negromonte da Silveira pegou 21 anos e seis meses de reclusão e um ano e seis meses de detenção, totalizando 23 anos. Já as rés Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva pegaram 19 anos de reclusão e um ano de detenção, totalizando 20 anos. A sentença foi lida pela juíza Maria Segunda Gomes de Lima, que presidiu o júri popular no Fórum de Olinda, Grande Recife. A defesa dos réus informaram que vão recorrer da decisão.

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), pelo menos um sexto da pena de reclusão só pode ser cumprida em regime fechado. Já no caso da detenção, essa pena pode ser cumprida em regime semiaberto ou aberto.
A vítima era moradora de rua, tinha 17 anos, uma filha de um ano e aceitou viver com os acusados. Eles planejaram ficar com a criança depois de matar a mãe, segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

O trio ainda é acusado de assassinar em Garanhuns, no Agreste do estado, Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, mortas, respectivamente, em fevereiro e março de 2012. O julgamento relativo a esse processo ainda não foi marcado pela Justiça estadual.
Os acusados afirmam fazer parte da seita Cartel, que visa a purificação do mundo e o controle populacional. A ingestão da carne faria parte do processo de purificação. O caso veio a público depois que parentes de Giselly Helena da Silva denunciaram o seu desaparecimento. Os acusados usaram o cartão de crédito da vítima em lojas de Garanhuns e foram rastreados pela polícia.

Uma publicação contendo os detalhes dos crimes - registrada em cartório - foi encontrada na casa dos réus. Para a Polícia Civil de Pernambuco, não há possibilidade de outras mortes terem sido praticadas pelo trio no estado.
G1

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