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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Conta de luz ficará mais cara em todo país a partir do próximo mês

Buritis
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa nesta sexta-feira (25) a cor da bandeira tarifária que terá vigência em janeiro na conta de luz dos brasileiros. O mecanismo foi criado para antecipar o pagamento dos custos extras da geração de energia proveniente do acionamento de usinas térmicas (movidas a gás, óleo diesel ou carvão). As termelétricas são acionadas nos momentos em que a queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas coloca o sistema elétrico nacional em risco.

O novo modelo de cobrança não aumenta os gastos do consumidor. Ele apenas dilui nas contas mensais o reajuste que, pelas regras atuais, é feito uma vez ao ano. Caso se confirme as previsões de especialistas e da própria Aneel, em janeiro a bandeira será vermelha e a conta de energia ficará R$ 4,50 mais cara na fatura com vencimento em fevereiro (considerando o consumo médio brasileiro de 150 quilowatts por residência).

O sistema possui três bandeiras – verde (sem custos extras), amarela (com custos extras) e vermelha (com elevado custo extra). Em 2014, quando o modelo funcionou apenas em teste, somente em janeiro a bandeira foi amarela. Em todo o restante do ano prevaleceu a bandeira vermelha, refletindo a situação dramática da falta de chuvas e o consequente impacto nos reservatórios.

“Além das bandeiras tarifárias entrarem em vigência num momento de crise hídrica, o que deve manter as contas com bandeira vermelha, o consumidor também vai arcar com o pagamento dos empréstimos feitos às distribuidoras em 2013 e 2014 e que começam a ser quitados em 2015”, lembrou o gerente comercial da Enecel Energia, Lucílio Lelis Carvalho. Estes empréstimos foram feitos pelo governo justamente para cobrir os custos mais altos da geração térmica.

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