O evento rodou as cidades de Mossoró, Caicó e Natal, onde a porcentagem de processos resolvidos nos respectivos municípios foi de 83% em Mossoró com 400 processos, 75% em Caicó com 300 e até o fechamento desta matéria, Natal contabilizava 60% de acordos de 1200 processos.
De acordo com a coordenadora de conciliação, a juíza Sulamita Pacheco, este número tende a aumentar pelo fato de muitas pessoas estarem aguardando para realizar a audiência de conciliação.
“Nós estamos com 60% de acordos feitos, porém esperamos aumentar ainda mais este número, pois ainda temos muitas audiências a serem feitas. Esperamos que o número percentual ultrapasse o de Mossoró”, diz a coordenadora.
Foto: Geraldo Miranda
Leilão DPVAT foi considerado por maioria como um facilitador para diminuir a quantidade de processos que estavam em trâmite no TJRN.
Sulamita Pacheco explicou como é o procedimento de quem vai ao “Leilão DPVAT”, primeiro a pessoa que teve seu processo tramitado para audiência se apresenta no atendimento médico, onde será avaliada a gravidade da lesão, para depois o processo ser enviado para ser julgado.
O Leilão DPVAT foi considerado por maioria como um facilitador para diminuir a quantidade de processos que estavam em trâmite no TJRN, casos como o do motorista Francisco Rodrigues que sofreu um acidente de carro em 2009 e vinha aguardando para ter seu processo julgado.
“Eventos como este leilão deveriam ser feitos com mais frequência, pois assim pessoas como eu, que vem aguardando para ter o processo julgado, podem resolver mais rapidamente aqui. Até agora tudo vem dando certo”, comemora.
Já o advogado Bernardo Bezerra elogiou a distribuição do evento deste ano e que organização foi impecável. “Comparado ao ano passado, o evento está de parabéns, o espaço aqui no Sesi Clube foi maior e nós podemos trabalhar com mais tranquilidade”.
Foto: Geraldo Miranda
Alguns processos não puderam ser julgados, pois muitos autores já receberam administrativamente, mas continuam com o processo.
Porém alguns processos não puderam ser julgados, pois muitos autores já receberam administrativamente, mas continuam com o processo. De acordo com a advogada Suhellen Dantas, que representa uma das seguradoras, muitos processos deixam de ser julgados pelo fato do autor ter recebido o valor por parte das seguradoras e ainda continua com processo para tentar receber outra vez o valor.
“Nós estamos deixando de conciliar algumas ações, pois os autores destas já receberam as indenizações, porém continuam com o processo, mas ao percebermos este detalhe automaticamente o processo é excluído”, informa.
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