Faltando 20 dias para o encerramento do ano, a corrida dos parlamentares é para empenhar o maior número de emendas, o que garantirá pagamento efetivo só em 2012, ano de eleições municipais. As emendas são apresentadas ao Orçamento Geral da União (OGU) com sugestão de gastos, principalmente, em obras de prefeituras. No segundo semestre, os deputados intensificaram as cobranças pelo empenho das emendas ao Orçamento de 2011, em encontros quase semanais com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, liderou a rebelião contra o pouco empenho em resolver pendências.
Nos últimos dias, a cobrança se transferiu para o Senado. Para garantir a aprovação da regulamentação da Emenda 29, sem aumentar gastos da União em Saúde, e da prorrogação da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) até 31 de dezembro de 2015, Ideli mudou seu gabinete para o Senado. Para 2012, os parlamentares aumentaram a cota individual de emendas de R$ 13 milhões para R$ 15 milhões, e inflaram os orçamentos dos ministérios. Mesmo após denúncias de irregularidades e a queda de ministros, o Turismo e o Esporte foram as pastas mais beneficiadas por emendas parlamentares. O orçamento do Turismo foi "inflado" em R$ 1,32 bilhãTags:o e chegou a R$ 2,11 bilhões. E o do Esporte somou mais R$ 817,9 milhões e chegou a R$ 2,44 bilhões.Tags: Congresso Nacional
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