De acordo com o advogado Cláudio Pimentel, Marice voltou de um congresso no Panamá, onde estava há dez dias, antes do pedido de prisão temporária, feito na quarta-feira (15), durante a 12ª fase da Operação Lava Jato.
As investigações apontam que Marice teria comprado um apartamento por R$ 200 mil e o vendido para a empreiteira OAS por R$ 400 mil. O mesmo imóvel teria sido vendido pela empresa por um valor menor. A OAS é uma das investigadas na Lava Jato.
O advogado de Marice afirmou que não haverá problemas para explicar a movimentação financeira, já que tudo está declarado no Imposto de Renda.
Na última quarta-feira (15), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da operação, expediu mandado de prisão temporária contra ela, mas os policiais federais que participaram da 12ª etapa da Lava Jato não a localizaram.
Vaccari também foi preso na última quarta-feira (15). Suspeito de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o tesoureiro afastado do PT foi detido em sua casa, em São Paulo. Delatores afirmaram à Justiça que ele intermediou doações de propina em contratos com fornecedores da Petrobras.
Horas após ser detido, Vaccari pediu afastamento do cargo de tesoureiro do PT – solicitação aceita pelo partido.
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