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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Cientistas conseguem deter progressão do Mal de Alzheimer em roedores

Jornal do BrasilResultado de imagem para fotos de pessoas do mal de alzheimer
Pesquisadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, conseguiram reverter um quadro de Alzheimer com uma substancia aplicada em roedores. Um estudo publicado nesta quarta-feira (15/04) no periódico “Journal of Neuroscience” desvenda uma possível causa da doença e pode oferecer uma estratégia para desenvolver novos tratamentos. 
Segundo o estudo as causas podem estar ligadas a uma anomalia no sistema imunológico, que possui a função de proteger o organismo de invasores externos.
Até hoje, não há tr
atamento para reverter ou reduzir os sintomas do mal de Alzheimer. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. A doença se caracteriza pela perda de funções cognitivas como memória, orientação, atenção e linguagem, causada pela morte de células cerebrais.
A maioria das linhas de pesquisa sobre o Alzheimer é focada na função da amilóide, uma proteína que se acumula no cérebro em forma de placas e provoca a morte dos neurônios à medida que o mal progride.
Mas, desta vez, o estudo se concentrou no sistema imunológico do cérebro e mostrou que as micróglias — células que defendem o sistema nervoso de qualquer sinal de infecção — têm um papel fundamental no desenvolvimento da demência.
”A pesquisa abre portas para pensar a doença de uma maneira completamente diferente”, afirmou Carol Colton, professora de neurologia da universidade e principal autora do estudo. “Os trabalhos de campo têm se voltado para a amilóide nos últimos 15, 20 anos, e nós decidimos observar outras coisas porque ainda não entendemos o mecanismo da doença ou como desenvolver terapias eficientes”, acrescentou ela.

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